A moto Honda 125cc vermelha que comprou em 1984, sua barraca, panelas e todos os apetrechos que usa nas viagens Brasil afora. Tudo isso José Albano expõe no lançamento de seu livro, MANUAL DO VIAJANTE SOLITÁRIO – Rodando de 125cc nas estradas do Brasil (Terra da Luz Editorial, 2010. 112p), nesta quinta-feira, 19/08, às 19 horas, no Centro Cultural Banco do Nordeste - CCBNB.
O autor, um dos maiores fotógrafos cearenses, é também um motociclista inveterado. Ano passado lançou José Albano 40 Anos de Fotografia, com cada capítulo dedicado a um aspecto de sua vida e obra. Um deles foi sobre motociclismo, tema do livro que lança agora, patrocinado pelo Banco do Nordeste, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultural. Dessa vez, não é uma publicação específica de fotografia, e sim, um manual prático, com dicas bastante úteis para motociclistas que, por meio dele, sentem-se estimulados a viajar.
José Albano procura desmistificar as viagens de moto, o perigo que a ela é atribuída e, assim, reduzir o medo e a ansiedade ligada ao uso da moto nas estradas. “É mais perigoso usar a motocicleta na cidade do que na estrada”, comenta. “Quero dar a boa notícia de como tenho me dado bem com o meu estilo despojado de viajar”, diz no prefácio intitulado “Moto de viagem?”.
Outro mito que o autor põe na mesa é a moto ideal. “A melhor moto para viajar é a pequena, a comum, pois ela é mais barata, mais econômica, mais leve e tem mecânico e peça em qualquer lugar”, justifica. “E tem outra vantagem, a moto pequena corre pouco, então é menos perigosa”, continua.
MANUAL DO VIAJANTE SOLITÁRIO não é uma narrativa de viagens. O autor não visa contar nada, mas dá dicas para motoqueiros e, para isso, cita fatos que aconteceram em mais de 20 anos nas estradas sobre duas rodas.
O livro é dividido em capítulos que proporcionam uma espécie de diálogo com o leitor. São questões, como “Por que uma 125cc?”, “E as viagens?”, “E o desconforto?”, “E o medo?”, “E a manutenção?”, “E os perigos?”, entre outras perguntas que levam o leitor às linhas seguintes, para saber as resposta de José Albano, que são apresentadas em uma linguagem coloquial, como uma boa conversa entre motociclistas. O surpreendente é que o autor, até 1983, detestava motos!
José Albano acampado na BR-116 no Paraná. Foto Guthemberg Barbosa
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